Mulheres no Rock - São boas mesmo?

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Pensei em como dizer isso de maneira menos parcial mas não há como, então serei direto: Não gosto das mulheres no rock.

Li um artigo no Rock Online sobre a trajetória delas na história do estilo e percebi que, com apenas algumas excessões, acho que elas nunca tiveram o mesmo talento e criatividade que bandas como os Beatles, por exemplo. Talvez por falta de oportunidade, ou pelo mainstream ser um universo machista, as garotas foram relegadas aos papéis secundários. Você também não acha que a Janis Joplin canta muito parecido com o Robert Plant? Mas qual dos dois é parte obrigatória da história? Se pensou no vocalista do Led Zeppelin, acertou.

Se no cenário internacional as damas foram deixadas para trás, aqui no Brasil elas possuem até mais destaque que os homens. Mas isso não quer dizer nada pois essas grandes figuras seguem uma única luz: Rita Lee. Essa, eu reconheço, teve uma importância absurda para o rock no Brasil, enquanto as demais apenas produziram material descartável e sem graça: Cássia Éller estava mais preocupada em cantar samba que em fazer rock and roll, Zélia Duncan nunca fez, Fernanda Takai canta para si mesma com uma voz cor-de-rosa bem fraquinha e Paula Toller que é unanimidade ao se falar do rock de saias, nada fez para gerar uma brisa de reflexão sequer.

É inegável que há garotas de alto calibre nesse meio. Eu, por exemplo gostei muito da Sheryl Crow (foto) ter cantado Sweet Child o' Mine e gosto da "pegada" dos discos da Pitty. Mas enquanto as garotas como Amy Lee e outras similares do metal melódico-gótico continuarem cantando do mesmo jeito, os marmanjos - mesmo David Bowie e Freddy Mercury - continuarão dominando o Rock and Roll, ou pelo menos a minha estante.



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