Weezer - Hash Pipe

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"O Weezer foi formado em Los Angeles em 14 de Fevereiro de 1992 por Rivers Cuomo, Jason Cropper, Matt Sharp e Pat Wilson.
Após 16 meses tocando juntos, eles assinam com a gravadora DGC/Geffen. Na época havia uma verdadeira corrida das gravadoras para descobrir novas bandas, em grande parte devido ao sucesso do Nirvana e a conseqüente explosão do rock alternativo.
O som do Weezer, rotulado de power pop, é uma mistura de melodias fáceis, guitarras pesadas e letras inocentes, combinando em seu som influências do rock de arena dos anos 70 de bandas como Cheap Trick e até Kiss com sonoridades de guitarra de bandas como o Pixies."

O trecho acima foi retirado do site Dying Days, que faz um excelente trabalho relacionando tudo referente à cultura pop dos anos 90. Ou seja: pensou em Grunge, está lá.

Confesso que nunca fui fã de rock alternativo, mas conheço uma ou outra banda através de amigos que o são. Uma destas é o Weezer, banda com visual completamente Nerd que faz um som muito enérgico e acessível. Hash Pipe agrada em cheio qualquer um que goste do cenário Grunge/Alternativo que dominou ou mercado musical na década passada. Tem um riff muito bacana e simples, ou seja, não haverá dificuldades.

Mais uma vez, fica aqui a dica: se precisar de informações sobre qualquer banda desse estilo, você encontrará facilmente no http://dyingdays.net.

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Queen - Death On Two Legs

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A Night At The Opera é o clássico absoluto do Queen. Além de Bohemian Rhapsody, o disco traz You're My Best Friend e maravilhosa balada Love Of My Life. O disco ainda abre com a não menos sencacional Death On Two Legs.

A transcrição abaixo é da introdução da música, onde Brian May executa um solo muito bom e confere toda uma atomsfera diferente à música, que é justamente a característica mais forte do Queen e o levou ao sucesso.


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Queen - Somebody To Love

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Esta música, sem desmerecer Bohemian Rhapsody, é para mim a obra-prima do Queen. É impossível não se contagiar com a energia da música e não se impressionar com todos os detalhes, desde o início até o ótimo final. Esta música é incrível!

O estilo de Brian May se encaixa perfeitamente no clima (sonoridade, pegada e melodia) e, por isso, essa composição é um de seus melhores solos. Também é um dos solos em que ele não utiliza overdubs - gravações sobrepostas - como recurso de gravação.

A particularidade já apontada anteriormente aqui no Riffs & Solos, é que May toca usando uma moeda como palheta. Tente tocar dessa maneira e conseguirá uma sonoridade bem próxima. Até mais!

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Queen On Fire: Live at The Bowl - Duplo e simplesmente perfeito!

Metallica - Fade To Black

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O Ride The Lightning do Metallica foi o segundo álbum da banda que eu ouvi, isso quando tinha 15 anos. Não gostava muito das primeiras músicas mas Fade To Black foi minha favorita de cara por causa do seu solo de introdução. Aquilo sim era um solo de guitarra!!!

Eu fazia o 1° ano numa das escolas salesianas da cidade e, por um descuido do cara que colocava as músicas que iriam tocar no recreio, conseguimos pôr Fade To Black para todo mundo ouvir. Claro que apenas meu irmão, eu e um amigo que era o dono do CD gostamos, mas foi emocionante ver as pessoas tentando entender o que estava tocando.

A música tem uma introdução com violão e guitarra muito bonita que leva à base de acordes nas estrofes. Base esta que, não sei vocês mas, eu achei muito estranho eles terem copiado os mesmos acordes para a base de The Unforgiven. Agora deixemos a conversa de lado e vamos ao que interessa: o solo da introdução transcrito na belíssima tablatura abaixo.

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Compre o S&M: o DVD fodão do Metallica!

Iron Maiden - Rainmaker

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Este foi o hit do penúltimo disco do Iron Maiden, Dance Of Death que teve a ingrata missão de superar o excelente Brave New World.
Sem muita firula, a música foi composta, em sua maior parte por Dave Murray e tem uma introdução (que está transcrita abaixo) muito bacana.

Não há muita dificuldade, apenas tome cuidado para que as notas soem perfeitamente e use o captador do braço da guitarra. Boa sorte e até mais!

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DVD Iron Maiden: No Fear. Mais barato impossível!

Guns N' Roses - Don't Cry

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Para você não estava no planeta nos últimos 20 anos, o Guns N Roses é uma banda que em menos de 10 anos conseguiu ganhar o status de maior banda do mundo para logo em seguida jogar tudo para o alto. Exatos 20 anos depois do mega sucesso do disco de estréia da banda, Axl Rose é motivo de chacota pelo seu interminável disco.

A banda fez uma estratégia ousada ao lançar, em 1992, dois discos simultaneamente. Use Your Illusion I e II atingiram o topo das vendas no mundo inteiro, mas não eram nem de perto tão bons quanto seus discos anteriores. A música transcrita neste post está presente no Use Your Illusion II e mostra como a banda não era muito boa com baladas. Apesar disso, a canção conta com um solo muito bom de Slash.

A afinação das guitarras da banda é meio tom abaixo da standard e a música está na tonalidade Am. Valha-se de um metrônomo nas passagens mais rápidas mas não tenha medo: este solo é bem fácil.

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Adicione áudio usando Players em Flash

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Olá! Depois de muito tempo vim postar outro Tutorial - este mais simples - aqui no Riffs & Solos, desta vez sobre como utilizar players em flash para adicionar músicas, voz ou riffs de guitarra, como aqui no blog.

Existem duas maneiras para fazer isso: se você tiver um servidor próprio para seus arquivos poderá escolher entre mais opções de players; e se você não tem um servidor, a segunda opção é utilizar um player hospedado no próprio servidor do site que te oferece o serviço.

Vou escrever sobre 4 players, todos gratuitos, mas apenas um não requer que você tenha um servidor. As diferenças e vantagens entre os serviços você pode ler abaixo, começando com o que utilizamos aqui, o Dewplayer:


Dewplayer - http://www.alsacreations.fr/


Você pode baixar o dewplayer em várias versões e, para usá-lo, precisa instalar o arquivo no seu servidor. Gosto dele pela sua simplicidade e por se encaixar perfeitamente no layout do Riffs & Solos. É possível fazer algumas alterações no código css do player para que combine com o que você procura.

Podpress - http://www.podpress.org/


Este player foi desenvolvido como um plugin para ser utilizado por quem tem um blog pelo Wordpress e é usado no Freakast e pelo Jovem Nerd para o NerdCast, por exemplo. As vantagens do Podpress são a barra de progresso e a possibilidade de ouvir arquivos direto do Google Reader. O Podpress também pode ser utilizado em blogs que não são Wordpress (tutorial em inglês).

Flash mp3 Player - http://www.jeroenwijering.com/?item=Flash_MP3_Player


Este player é mais simples visualmente mas funciona da mesma maneira e ainda tem um controle de volume, o que os anteriores não têm. Este player ainda tem recurso para exibição de vídeos, mas isso o embed do YouTube já faz.

I Jigg - http://www.ijigg.com/



Este é o serviço gratuito que não requer que você tenha um servidor para chamar de seu. Com uma conta no site, você pode fazer upload dos seus arquivos e pegar o código para postar no seu blog. O Guilherme Valadares utilizou esse player no post sobre o super surround no Papo de Homem.

Esses sites te darão toda a informação que você precisará para colocar suas músicas num post ou onde você quiser. Se você não manja nada de HTML e mesmo assim quer esse recurso, não seja tímido e peça ajuda a quem sabe: o Fórum Blogueiros.

Para saber mais, leia este outro tutorial (em inglês). Até mais!

Dire Straits - Tunnel of Love

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É incrível como certas canções conseguem, com simplicidade, fazer o que muitas, mesmo com técnicas e firulas aos montes, não conseguem. Esse é o mérito dos guitarristas geniais: unir perfeição e simplicidade. Mark Knopfler é um destes que com muito feeling e bom gosto despertam em nós vários sentimentos ao ouvir suas músicas.

É o que acontece em Tunnel of Love, que é uma das melhores músicas do Dire Straits e possui um dos melhores, senão o melhor solo de guitarra da carreira de Mark Knopfler.


A música faz parte do disco Making Movies de 1981 e está na tonalidade Dm (relativo de F), portanto, você poderá improvisar sobre esta tonalidade também.

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Skid Row - I Remember You

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A balada I Remember You faz parte do primeiro trabalho da banda Skid Row de 1989. A banda surgiu no meio de milhares de outras bandas que apenas tinham cabelos e floyd roses e embora também os tivesse, se destacou das demais pela competência. Com um peso absurdo e o melhor vocalista da época, a banda subiu rápido para o topo do Hard Rock mundial. A sonoridade da banda é tão pesada que nos EUA eles são geralmente classificados como uma banda de Heavy Metal.

O solo transcrito aqui é bacana pelo uso ostensivo da floyd rose e harmônicos artificiais. Você terá dificuldades se é um iniciante, mas mesmo assim recomendo que tente tocá-lo, sobretudo com a ajuda de um metrônomo nas passagens mais difíceis.

Use uma distorção bem pesada e procure tocar uma guitarra que possua captadores duplos para que o resultado se aproxime da gravação original. Até mais.

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Não deixem o Rock ser domesticado!

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O Nirvana virou a maior banda do mundo depois que lançou seu famoso álbum Nevermind e estava com todo o gás de que necessitam os ídolos do rock. Na platéia estavam centenas de pessoas – algumas até sóbrias – quando, num gesto de atitude roqueira, o baixista Chris Novoselic atira seu instrumento para o alto e o agarra de volta: com o nariz.

Outro exemplo: mesmo não sendo tão famoso como hoje, o baixista do Green Day, Mike (só Mike) foi vítima da mesma traquinagem após tentar agarrar seu baixo, mostrando que todos querem ser um rockstar como foi Kurt Cobain, mesmo que tenham que quebrar seu nariz para isso.

Um ídolo não nasce pronto, mas um dos ingredientes para transformar um cara normal em um ser amado por milhares de mortais, ao que parece, vem de berço. A atitude - como é chamada a loucura irresponsável que admiramos nos astros do rock - pode dar superpoderes mesmo a um sujeito de bigode cantando “Mamma mia, let me go!”, e é ela que nos faz crer que aqueles cidadãos tocando guitarra são especiais e que não fazem parte do mundo. Pelo menos não desse.

Ter atitude não é apenas se vestir como um astro, não é pular e correr em cima de um palco e muito menos falar palavrões a cada duas ou três frases, mas às vezes pode ser um pouco disso tudo por que envolve um pouco de transgressão e incorreção. Ninguém chama tanta atenção quanto bad guys tipo Axl Rose, Ozzy Osbourne, o esquisito do Marilyn Manson e até os chatos dos irmãos Galagher, pois parte do carisma deles existe por não serem politicamente corretos como o amigão da vizinhança Bono Vox, por exemplo.

Esses caras nos dão a impressão de que vivem sempre em alta velocidade, alheios aos problemas normais dos homens comuns. Você consegue imaginar o Marylin Manson escovando os dentes antes de retocar a maquiagem? Ou imaginar Axl Rose calçando sandálias e vestindo pijama? Nem eu. Eles são como personagens de gibi: nunca trocam de roupa, não dormem, não comem e num caso mais típico como Steven Tyler, têm sempre um pedestal com um lenço amarrado nele à tira colo.

Esse espírito de transgressão fez Axl Rose jogar uma cadeira pela janela do hotel no Rio de Janeiro, fez os Beatles tocarem em cima de um telhado, fez Jimi Hendrix incendiar uma guitarra e nos faz admirá-los mais ainda, como se isso fosse o toque final que uma personalidade brilhante necessita. Eles fazem aquilo que nós gostaríamos de fazer, e somos muito gratos!

Os astros do rock já nascem com esse talento pois não há onde aprendê-lo. Alguns enganam e se vendem como bad guys, enquanto outros se esforçam para conseguir algum mérito – como nossos amigos Novoselic e Mike – mas serão como escritores talentosos que nunca chegarão perto do Machado de Assis.

Por isso nós precisamos dos roqueiros maus! Não queremos ver nossos heróis morrendo de overdose em nome dessa imagem mas o mundo precisa de bandas de rock excitantes e perigosas. O rock não deve ser politicamente correto, os homens é que devem ser. O mundo precisa de todos os clichês da boa convivência, mas nossos heróis não podem ser sempre educados. Qual a graça nisso?