Como fazer um blues

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Li logo cedo no Blues Blog um texto traduzido com todas as manhas e clichês para compor um bom blues. Ou, pelo menos algo digno de sua grande história.

Hilário! Destaque para os nomes de blueseiros: Don "Sugarcane" Harris, Ramblin’ Rob "Nighthawk" e várias outras pérolas.

Led Zeppelin - Immigrant Song

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Não há nada mais a dizer sobre o Led Zeppelin. Se você nunca ouviu a melhor banda de todos os tempos, não sabe o que está perdendo.

Immigrant Song abre de forma espetacular o terceiro disco da banda, intitulado apenas de Led Zeppelin III. Para gravar este disco, a banda se isolou em um castelo no País de Gales. Com uma orientação folk/acústica, o disco inicialmente causou espanto nos fãs que esperavam algo na direção dos álbuns anteriores, Led Zeppelin e Led Zeppelin II. O disco traz, além de Immigrant Song, o blues Since I've Been Lovin' You, as acústicas Friends e That's the way e ainda Celebration Day e Out On The Tiles, que remetem à sonoridade clássica da banda.



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Metallica - Master Of Puppets

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Tem disco que a gente ouve e não cansa nunca. Tem outros que a gente cansa numa semana. Master of Puppets do Metallica não é nem um nem outro. Este eu já ouvi feito louco quando ganhei aos 16 anos (eu acho, nunca sou bom com idades) até que cansei da banda por uns tempos, principalmente depois que eles lançaram umas porcarias aí - leia-se St. Anger.

O caso é que anteontem, li uma resenha do disco no Dente Preto (blog f*dão sobre Heavy Metal) e não deu outra: ouvi o disco de novo e fiquei, durante umas 70 horas, fissurado novamente pelos riffs matadores que os caras fizeram pra este clássico do Thrash Metal.

Nessa empolgação, separei a transcrição do solo do meio da música, executado com terças por Hetfield e Kirk Hammet e vim postar aqui. Na imagem, a parte separada em vermelho é o solo que Hetfield executa sozinho. Separe seu melhor horário e toque com gosto. Até mais!

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"Não sou sertanejo. Sou roqueiro."

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Encontrei no Overmundo uma entrevista que o Almir Sater concedeu. Comentários pertinentes sobre a indústria da música e a maneira de compor, assim como suas influências do rock and roll. O melhor ficou para o final:

Rodrigo Teixeira: De costas para o Atlântico e de frente para o Pacífico...
Almir Sater: No Mato Grosso do Sul estamos de frente para as estrelas.

Leia aqui a entrevista completa.

Pink Floyd - Comfortably Numb

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Comfortably Numb, do disco The Wall tem o melhor solo de David Gilmour. Uma das poucas músicas compostas por ele junto do Roger Waters, uma vez que quase todas as músicas do disco foram compostas somente por Waters. Ela entrou no ranking da revista Rolling Stone das 500 melhores músicas de todos os tempos, figurando no 314º lugar.

O solo não é muito difícil, mas como qualquer solo de Gilmour, você precisará de muito feeling para conseguir alcançar a expressividade dele. Construído sobre a escala pentatônica menor de B, com alguns toques da escala blues, você ainda conseguirá improvisar sobre a base da música.
Recomendo também a versão do ao vivo P.U.L.S.E., onde o David Gilmour consegue deixar este solo ainda melhor.

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DVD Pink Floyd The Wall.

Megadeth - Holy Wars... The Punishment Due

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Holy Wars é uma das melhores músicas do Megadeth, e foi lançada no disco de maior sucesso, o famoso Rust in Peace. Mustaine, o rei do mal-humor junto com Malmsteen, juntou neste disco a formação que se consagrou como a melhor da banda, com o guitarrista Marty Friedman - que dizem ser o avesso de Mustaine em termos de sociabilidade.

A transcrição abaixo é um trecho da introdução tocada por Mustaine, do riff inicial até a parte principal. Não pude colocar aqui toda a introdução por ser extensa, assim vou mandar a transcrição completa para os assinantes da newsletter, ok?

Com este exemplo, você vai poder desenvolver sua técnica de palhetada rápida para bases com palm mutting, algo imprescindível para quem toca Heavy Metal e bastante difícil de fazer com clareza, então relaxe e treine bastante, por que este riff é muito rápido.

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5 Músicas

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Hoje aprendi com o Banda Podre, como faço para acordar vizinhos pagodeiros, sempre com muito estilo e o melhor do rock and roll no último volume.

As escolhas foram perfeitas, todas as bandas citadas são f*donas e fazem muito bem o que sabem, com excessão do Led Zeppelin que fica de fora de qualquer comparação racional.

Como minha área aqui é o Classic Rock, resolvi procurar...


5 Músicas boas que as bandas que eu não gosto tocam:


1. Do You Want To - Franz Ferdinand: Eu detesto essa onda de rock novo, baseado em riffs crus e bateria seca. Eles se dizem inspirados pelo clássico e que o estilo é retrô, mas eles todos copiam o Strokes, que, de velho não tem nada. Ainda assim, esta música é legal. O riff dela é contagiante e a linha de baixo a deixa dançante e bacana.

2. O vencedor - Los Hermanos: Para mim eles são cultura demais e rock de menos. A banda dos descoladinhos e neohippies enganajados em movimento estudantil que adoram dizer que "a música deles fala exatamente sobre a minha vida...", mas esta, O Vencedor, é a cara dos Beatles, então eu gosto e recomendo.

3. Another Brick in The Wall - Korn: Eu não suporto nu-metal. Misturar rap com rock, pra mim, só se for Walk This Way, mas o Korn se deu muito bem com o cover da música mais reta do rock progressivo. Um p*ta cover pra uma p*ta música.

4. O Mundo - Capital Inicial: O Capital é a banda de brasília que ficou com toda a carga recessiva dos genes que formaram Legião e Paralamas. O trabalho deles é bobo e não tem relevância alguma mas, cara, eu gosto desta música!

5. Você Pode ir na Janela - Gram: O Gram tem influências do rock inglês (engraçado, mas o termo rock inglês não compreende o Deep Purple, nem o Led Zeppelin, nem o Pink Floyd...) e um som alternativo, quase deprimente, digo, depressivo. É introspectivo e ruidoso. Eu acabei gostando de tanto ouvir meu irmão tocar no vitrine.som (nem sei se ainda está lá). Gosto da música, mas nunca tive coragem de ouvir os outros trabalhos da banda paulista.

Essas foram minhas dicas. Que continuem o bom trabalho os blogs Keep Strong, o Bender e o Anderssauro. Escolham um tema e sejam felizes.

Música para beber e brigar!

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Estou aqui ouvindo Matanza e não resisti em escrever algo no blog sobre esse gênero musical que tanto gosto: música de Homem. Música de Homem é aquela que você não ouve perto de mulheres. Ela é suja, ofensiva, crua e barulhenta. As meninas detestam, as lésbicas adoram. Aqui vão algumas indicações:


Deus do céu! Que discaço! Rock n' Roll sem frescuras, direto, cru, mau. Esse é o som do Chrome Division. Lembra Motörheard, Metallica... é sensacional!!!

Metallica - Kill'Em All


Música de Homem não é bonita. E se tem um disco em que tudo é feio, esse é o Kill'Em All! A voz do James Hetfield é horrível, o som das guitarras é estranho, os pratos da bateria incomodam. Por outro lado é agressivo e perfeito pra ouvir e dar umas porradas nuns emos por aí (rs).


Todos já sabem que nós aqui no Riffs & Solos somos extremamente fãs desse discaço! Também, não poderia ser diferente. O Guns n' Roses logo de cara mostrou como é que se faz Hard Rock sem maquiagem. Uma banda de macho no meio da tanta banda de viado que dominava a cena Hard Rock dos anos 80.

Esquece essa de que o Highway To Hell é "o" disco do AC/DC. Powerage é foda! Tem Riff Raff, tem Gone Shooting, tem Sin City... é um disco perfeito de uma banda perfeita. Se você é fresco, passe longe; se não é, já compre as cervejas!!!

Prêmio Blog 5 Estrelas!

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"Há! Eu sabia que meu blog seria 5 estrelas um dia! Nada mais justo que reconhecer o talento que eu tenho..."
Meu ego.


Alguns dias atrasado, divulgo aqui a campanha para premiar o blog 5 estrelas no dia 31/8/07 (o BlogDay) iniciada pela Elza (leia o regulamento), do blog Nada pra mim. O Riffs & Solos foi gentilmente indicado pelo Guilherme, parceiro do blog Certim e eu devo indicar mais 5 blogs.

A tarefa é difícil mas vamos à ela:

1. BlogAjuda: Já tinha esbarrado neste blog antes e semana passada, assinei o feed. Mesmo falando sobre Wordpress, achei bacana e informativo.

2. Anderssauro: Já disse antes que sem o Anderssauro o Riffs & Solos ainda estaria espremido no layout antigo, então ele merece uma recomendação sempre, além de ter um blog interessante e com personalidade.

3. Melhoramento Constante: O blog do André Neves é quase (?!) político. Ao ler, você não se esquece que a participação de cada um de nós faz muita diferença na sociedade (momento Geografia).

4. Keep Strong: O lugar onde o Software é livre, o rock é alto e a cerveja é gelada foi uma das minhas primeiras leituras na blogosfera. Interessante para quem nunca ouviu falar em Linux ou Ubuntu.

5. Portal Cab: Quando eu visitei pela primeira o Portal Cab há uns dois anos, não fazia idéia do que era um blog mas fiquei impressionado com a organização e beleza do lugar. O Pedro Cab pode se gabar por ser um dos blogueiros mais organizados e com maior senso estético do meio, além de ter uma direção sólida nos seus assuntos. Indico, também, por ele ter respondido um email meu com muita presteza e educação quando o Riffs & Solos tinha apenas 3 ou 4 posts... Valeu, Cab!

Essas são minhas indicações. Espero não ter faltado com os critérios expostos nas regras e que todos respondam indicando os seus votos. Abraços e até mais, galera!

Bêbados Habilidosos, o melhor show do FAS

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Ontem, fui ansioso ver o show da banda de blues campograndense Bêbados Habilidosos na praça Generoso Ponce. Estava frio, vento forte e a preguiça do dia anterior era enorme, por isso a ansiedade vinha com uma despretensão velada. A noite começou, como eu tinha citado, com o grupo Nata do Choro, formado por membros da Banda Municipal Manoel Florêncio (quem, aliás, foi Manoel Florêncio?!) e mesmo com a ventania derrubando tudo no palco, se saiu muito bem!

Logo após os músicos, entraram no palco de maneira discreta 5 caras velhos e com cara de cansados. Eram os Bêbados. Olhei e pensei: "Eles estão de mau-humor, o show vai ser uma m*rda..." Que nada! De longe este foi o melhor show do Festival América do Sul! Bateria e baixo formavam uma cozinha pulsante e coesa que abria caminho para a guitarra poderosa e a voz rouca do Renato Fernandes, que parecia quieto até a platéia tomar corpo. Vinte minutos (3 músicas) depois do início, todos na praça já estavam bebendo, dançando e cantando todos os blues. A banda carregou o público e dominou a noite. Não houve vento e nem frio que me impedisse de tirar a ferrugem da sola do tênis e vibrar a cada acorde e frase na guitarra.

Para quem curtiu o show como eu curti, a festa durou pouco (duas míseras horas). A apresentação deveria ter tomado a noite toda e poderia, sem sombra de dúvida. Se você nunca ouviu, entre neste blog aqui e procure alguma coisa deles, não irá se arrepender. Ainda encontrei muita gente legal por lá, pena que o Galo não conseguiu cobrir o evento... No meio do show encontro um professor bacana do meu curso de Geografia com uma garrafa escrito: "Chuva lá fora, aqui dentro só pinga!". Num show dos bêbados, nada mais apropriado.

*Este texto foi originalmente publicado no vitrinevirtual.com

Angra - Speed (2ª parte)

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Que o Kiko Loureiro é f*dão, acredito que todo mundo saiba, para quem não sabe, basta dizer que, com 19 anos ele deixou seu curso de Biologia para gravar, com os companheiros do Angra - sim, todos no Angra são f*dões! - o primeiro disco de Heavy Metal melódico do Brasil, o pioneiro Angel's Cry.

Se o disco não foi lá aquela maravilha, isso já são outros quinhentos. O que importa é que os caras abriram mais este filão na música brasileira (?!) e conseguiram muito sucesso e reconhecimento por aqui e pelo mundo todo.

Speed, nossa transcrição abaixo, é do 3º disco do Angra, chamado Fireworks. Disco que ficou marcado pela maturidade e consistência das composições, mas também por ser o disco que resultou na separação dos membros originais da banda. Detalhes à parte, temos aqui um belo exemplo de técnica de palhetada alternada e arpejos. Treine muito, muito mesmo ou não conseguirá fazer soar nem a primeira frase desta segunda parte (veja a transcrição da primeira parte).

Solo incrível, música incrível, álbum idem. Até a próxima tablatura!

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icoCompare Preços: Guitarra, DVD Angra Live in São Paulo, Guitarras Tagima.

Rush - A Passage to Bangkok

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Caso você nunca tenha ouvido Rush, o que não é impossível embora imensamente improvável, esta música está no superdisco 2112, de 1976 (a década mais incrível do Rock!), que ainda conta com a gigante e incrível "2112". Alguns meses atrás, ouvia o tempo todo este disco e mais uma coletânea com umas 20 músicas do trio canadense. Já dizia o Marcos Bragatto: o "Rush é a maior banda da galáxia!"

O riff de A Passage to Bangkok não é nada difícil, mas se você é fã, vai gostar muito de tocar e se não é fã não perca tempo e compre o disco já!

Esta transcrição será enviada aos assinantes da newsletter esta semana. Vamos à ela:

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DVD Rush in Rio - horas de Rock Progressivo!