Alterando o valor da notas no Guitar Pro

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Editar ou criar uma tablatura no Guitar Pro 5 não é difícil se você souber algumas regras, atalhos e ferramentas que o programa possui. Algumas informações não são exclusivas do programa, já que ele trabalha para reproduzir música e regras de teoria musical são também algumas de suas 'normas'. Então, se você é um guitarrista que sabe teoria musical e tem fluência na partitura, você já tem meio caminho andado para entender o funcionamento do software. Do mesmo modo, se você dominar as tablaturas e edições no Guitar Pro (com a notação padrão), a notação da teoria musical não será um desafio tão grande.

O principal trabalho na hora de editar uma tablatura, será o de dar às notas seus devidos valores de duração. Este valor será o principal fator para o sucesso na hora de transpor para o papel (ou tela) aquilo que está na ponta dos dedos. Então vamos ao conceito principal.

Os nomes das notas:
1 - semibreve, 1/2 - mínima, 1/4 - semínima, 1/8 - colcheia, 1/16 - semicolcheia, 1/32 - fusa, 1/64 - semifusa.

As notas por padrão aparecem na tela com o valor de semínima (1/4) e para alterar este valor para notas mais curtas ou mais longas utilizando as teclas + e -, sendo que a tecla + diminui o valor e a tecla - faz a nota soar por mais tempo.

Até o próximo post!



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Tablaturas no Guitar Pro: Parte 2 - Inserindo notas

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O Guitar Pro 5 tem uma estrutura de inserção de notas bem simplificada. Fácil de ser usado por qualquer pessoa com ou sem conhecimento teórico. Para aqueles que conhecem notação musical, é possível inserir as notas diretamente na partitura, bem como também é possível inserí-las nas linhas da tablatura. Para alternar o campo onde as notas serão inseridas, use a tecla TAB.

Outra opção é exibir apenas as linhas que deseja usar (tablatura ou partitura) clicando no menu exibir e selecionando 'esconder notação standard' ou 'esconder tablatura', como mostra a figura abaixo:


Bem simples, não?

Ok. Agora que você já consegue escolher o que vai ver na sua tela, vamos começar com um conceito simples: os números de 0 a 9 definem as notas em uma tablatura. Cada linha na tela representa uma corda da guitarra, a partir da 1ª 'mi' (E) aguda até a 6ª 'mi' grave, seguindo esta ordem:
E - B - G - D - A - E
Segundo esta regra, se você digitar '3' na primeira linha de cima, estará digitando a nota Sol (G) na primeira corda da guitarra. O número representa a casa onde a nota será digitada no braço do instrumento e a linha indica a corda que será tocada. Você pode mudar de corda usando as setas do teclado. Para digitar as notas do acorde Dó maior (C) em sequencia, como num dedilhado, digite os números nesta ordem: '0' na última corda, '3' na quinta, '2' na quarta, '0' na terceira, '1' na segunda corda e '0' na primeira. O desenho formado será o seguinte:


Essas notas estão em sequencia...

Notas em posições subsequentes, não importando em qual corda estejam, são tocadas uma após a outra, e não importa quantas notas estejam numa mesma linha, o que determina quem vem antes é a posição que ela ocupa em relação às demais. Para tocar notas juntas, como num acorde ou power chord, escreva-as uma sobre as outras nas cordas (lembrando que é impossível tocar mais de uma nota por casa...).

... E essas estão em um acorde.

Aqui temos um Dó maior tocado como num acorde. Como você pode ver, notas sobrepostas são tocadas juntas. Todas têm o mesmo valor. Ah, e caso queiram saber como, você pode usar qualquer tecla numérica para inserir notas na partitura. Até mais! O próximo post será sobre como alterar a duração das notas no Guitar Pro 5.


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Tutorial: Como escrever talaturas no Guitar Pro - parte 1

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O Guitar Pro (aqui falarei da versão 5) é sem sombra de dúvida o software de edição de tablaturas mais conhecido e usado pelos guitarristas. Muitas das transcrições que posto aqui no Riffs & Solos são feitas, editadas ou exportadas pelo Gp5 antes de aparecerem aqui.

Então farei uma série de posts com o objetivo de ensinar alguns recursos básicos do programa para que você também possa usá-lo para editar e transcrever suas músicas próprias ou favoritas. Vamos lá:

1 - Definindo um instrumento.

O Guitar Pro 5 tem um banco enorme de instrumentos para simulação. Alguns utilizam o banco RSE (real sound engine) para simular um timbre mais próximo do real e outros simplesmente utilizam MIDI. Basicamente, os instrumentos de corda (guitarra, violão, baixo) e percussão (kits de bateria) estão lá com esta opção. Para escolher seu instrumento, o programa mostrará a seguinte tela ao iniciar:

Tela de seleção de instrumento

Se, ao iniciar o programa esta tela não aparecer, clique na barra de instrumentos sob a tela principal. Por padrão, o Gp5 abre o Acoustic Guitar (Steel) e o que você precisa fazer é clicar sobre o nome do instrumento para que a tela acima apareça.

Clique no nome do instrumento para que a tela de seleção apareça.

Após ter feito isto, basta percorrer a lista de categorias (sopros, baixos, baterias, cordas, teclas) e selecionar um item à sua escolha. O teclado numérico também serve como atalho, então se você souber o número do instrumento que irá usar, poderá digitar o número dele assim que a janela aparecer (violão de aço é o número 25, enquanto a guitarra com overdrive é o número 29).

No próximo post, você verá como digitar uma sequência de notas nas linhas de tablatura do Guitar Pro. Até lá!


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Pink Floyd - Reunidos pela última vez

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Em Julho de 2005, o mundo presenciou novamente o encontro de um gigante do rock. Talvez a reunião mais emblemática da história, ultrapassando em importância e qualidade outro gigante adormecido, que foi o Led Zeppelin.



pós este show, rumores correram, milionários ofereceram tudo que tinham para que a banda fizesse uma turnê com a formação original. Não aconteceu. Em novembro de 2008, Richard Wright, tecladista e fundador da banda, injustamente excluído da banda por Waters no passado, morreu de câncer.

Felizmente, esta reunião aconteceu. Não precisaremos imaginar como seria um show histórico onde a maior banda de rock progressivo da história retornaria imponente.





Eu já comprei o meu!

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Lançamento: Victor Biglione - Uma Guitarra no Tom

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Reproduzindo:

Victor Biglione, nascido em 1958, considerado por muitos como o ano da explosão da Bossa Nova, consagrou-se no Brasil e no exterior como um dos maiores guitarristas/violonistas da atualidade, conquistando o reconhecimento do público e dos críticos. Músico estrangeiro com a maior contribuição em gravações e shows na história da MPB, carrega imensa gratidão pelo fato da música popular brasileira ter lhe dado tratamento tão especial.

Agora, seu aguçado sentido harmônico, sua consciência do Be-Bop, dos improvisos, e seu já conhecido virtuosismo ganham um forte aliado no universo jobiniano. O amor pelo Brasil e pela Bossa Nova se revelam num tributo instrumental ao nosso grande maestro Antônio Carlos Jobim, no CD “Uma Guitarra no Tom”.

Grande solista, Victor, balizado por 20 anos de trilhas para o cinema nacional, acrescenta toques cinematográficos aos seus arranjos. Clássicos como Lígia, Águas de Março e Água de Beber ganham uma nova roupagem, ora blueseira, ora modal, e com certeza diferente.

Alguns dizem que a Bossa Nova seria a harmonia do jazz com uma batida de samba. Após os festejos dos 50 anos da Bossa Nova, não é o violão de nylon (instrumento vital da bossa), e sim a guitarra elétrica, jazzistica, que aqui se destaca, seguindo muitos dos grandes músicos norte-americanos das 6 cordas eletrificadas, que ajudaram a moldar o movimento.

Na companhia de Sérgio Barrozo (contrabaixo) e André Tandeta (bateria), músicos experientes na linguagem da bossa nova e da música popular brasileira, e sem se cercar de convidados especiais, constrói um repertório onde os temas clássicos se aproximam de pérolas pouco gravadas como Mojave (num clima “afro-californiano”), Tema de Amor de Gabriela (inicialmente gravada por Tom e Gal Costa para o filme Gabriela de 1983) e Look to the Sky (uma belíssima melodia instrumental do final dos anos 60, que viria a ganhar uma letra 30 anos depois na voz de Leny Andrade). Tudo soando de forma original e vibrante ao mesmo tempo.

A guitarra oriunda do jazz e da MPB do argentino genuinamente brasileiro Victor Biglione devolve agora, via instrumento símbolo dos EUA, a influência captada por Roberto Menescal no início da Bossa Nova. “Uma Guitarra no Tom” foge totalmente do lugar comum dentro do repertório jobim e mostra como fala a guitarra brasileira 50 anos depois.

Para saber mais sobre o disco, visite o site da gravadora Delira.

Oficina G3 - Incondicional

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Depois da Guerra - Oficina G3
Mais uma tablatura do disco novo do Oficina. Este disco não sai da minha cabeça e já estou começando a decorar os riffs. Desta vez, a música é uma balada e tem a intro executada num violão de aço com a seguinte afinação: D, A, F, C, G, D.

A dificuldade nesta intro, é ao mudar a posição das mãos na hora de fazer os harmônicos presentes no riff. E nem pense em não tocá-los, já que quase toda a graça deste trecho está na sonoridade não-convencional. Mãos à obra!!!

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Guitarra Tagima Juninho Afram - Compra logo, cara!

Peter Frampton - Breaking All The Rules

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Peter Frampton

Ah o passado... como eram livres e belas as canções feitas nas décadas que já se foram. Pra continuar nesta linha e defender a "velha-escola" aqui vai uma linda canção de 1981 (olha só! nem é tão velha!).

Peter Frampton foi o principal divulgador do nosso instrumento e também do dispositivo intrigante chamado Talk-box. A música que está no nosso post de hoje já foi tema de comercial de cigarros e é um clássico com ótimo riff e levada muito agradável. Dá pra viajar fácil ouvindo a melodia contagiante e. Aí vai um vídeo com cenas muito boas e a transcrição.





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Dio - Born on The Sun

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Este disco foi o segundo que ouvi de Ronnie James Dio[bb] e, embora seja muito diferente do Holy Diver (o primeiro que conheci) curti demais as músicas. Todas elas!

O Holy Diver tem um estilo bem Hard, enquanto neste disco de 1990 podemos ouvir riffs mais elaborados, timbres de guitarra mais pesados e muitas mudanças de andamento em cada música. Neste clima mais trabalhado, Born on The Sun se encaixa como um belo exemplo de riff não convencional que soa muito bem. As músicas definitivamente passam longe de licks convencionais. Vale muito a pena!



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Queen – Bohemian Rhapsody - Pt. 2

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Bohemian Rhapsody é uma maratona musical repleta de climas e momentos épicos. Este trecho é o riff que marca a volta da música ao seu “normal”, após alguns minutos em clima de ópera. Brian May construiu um riff simples, melódico e altamente empolgante que ficou muito bem representado por Mike Myers (muito antes de ser Austin Powers) e seus amigos na melhor cena de Wayne’s World 2[bb]!

A parte técnica deste trecho é bem simples e irá exigir um pouco apenas dos guitarristas que estão começando, já que a melodia tem um ritmo marcante e enérgico. Então, treine bastante para tocar com a pegada que a música merece. Aliás, o solo de Bohemian Rhapsody já foi publicado aqui no blog!

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Metallica – All Nightmare Long

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Falei deste disco no último post - Meus Próprios Meios, do Oficina G3 – e vim postar um riff dele. All Nightmare Long é a quinta faixa do aclamado Death Magnetic, disco que colocou o Metallica de volta aos eixos e apagou de uma vez por todas a tenebrosa lembrança que tínhamos de St. Anger.

O trecho é um dedilhado bem simples, que utiliza um recurso muito comum: afinação “Drop D”, onde apenas a 6ª corda é afinada um tom abaixo do original (descendo de E para D). Hetfield utiliza um timbre bem limpo e encorpado, portanto, para soar como a gravação original, procure ter captadores duplos[bb].

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Oficina G3 – Meus Próprios Meios

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É isso mesmo! Quem é vivo sempre aparece. E por isso, após um looongo período sem postar, resolvi gastar meu tempo por aqui novamente. E para retornar, um senhor (hehehe) riff de guitarra de um dos maiores mestres do instrumento no Brasil: Juninho Afram!

Antes de falar do exemplo, preciso falar do disco Depois da Guerra, e posso fazê-lo com apenas uma palavra: INACREDITÁVEL! Se você ainda não ouviu dê seus pulos, pois está perdendo o melhor disco de rock pesado do ano passado. Digo a você que nem o novo disco do Metallica[bb] me animou tanto quanto o Depois da Guerra. Riffs musculosos, bateria desenfreada, baixo pulsante e um vocal poderoso fizeram deste trabalho uma obra-de-arte.

Agora vamos à faixa título deste post: Meus Próprios meios começa emendando um riff pesadíssimo iniciado na faixa anterior (uma vinheta, recurso usado também no trabalho anterior, Além do Que os Olhos Podem Ver) e que nos leva ao vocal de Mauro Henrique. O exemplo não tem nada de mais em termos de arranjo, mas vai cobrar de você uma boa dose de palhetadas alternadas. Note que a afinação da guitarra não é a clássica EADGBE, mas CFA#D#GC.

oficina-meus-proprios-meios Clique para ampliar.

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