Alterando o valor da notas no Guitar Pro
Tablaturas no Guitar Pro: Parte 2 - Inserindo notas
E - B - G - D - A - E
Tutorial: Como escrever talaturas no Guitar Pro - parte 1
Então farei uma série de posts com o objetivo de ensinar alguns recursos básicos do programa para que você também possa usá-lo para editar e transcrever suas músicas próprias ou favoritas. Vamos lá:
Pink Floyd - Reunidos pela última vez
Lançamento: Victor Biglione - Uma Guitarra no Tom
Victor Biglione, nascido em 1958, considerado por muitos como o ano da explosão da Bossa Nova, consagrou-se no Brasil e no exterior como um dos maiores guitarristas/violonistas da atualidade, conquistando o reconhecimento do público e dos críticos. Músico estrangeiro com a maior contribuição em gravações e shows na história da MPB, carrega imensa gratidão pelo fato da música popular brasileira ter lhe dado tratamento tão especial.
Agora, seu aguçado sentido harmônico, sua consciência do Be-Bop, dos improvisos, e seu já conhecido virtuosismo ganham um forte aliado no universo jobiniano. O amor pelo Brasil e pela Bossa Nova se revelam num tributo instrumental ao nosso grande maestro Antônio Carlos Jobim, no CD “Uma Guitarra no Tom”.
Grande solista, Victor, balizado por 20 anos de trilhas para o cinema nacional, acrescenta toques cinematográficos aos seus arranjos. Clássicos como Lígia, Águas de Março e Água de Beber ganham uma nova roupagem, ora blueseira, ora modal, e com certeza diferente.
Alguns dizem que a Bossa Nova seria a harmonia do jazz com uma batida de samba. Após os festejos dos 50 anos da Bossa Nova, não é o violão de nylon (instrumento vital da bossa), e sim a guitarra elétrica, jazzistica, que aqui se destaca, seguindo muitos dos grandes músicos norte-americanos das 6 cordas eletrificadas, que ajudaram a moldar o movimento.
Na companhia de Sérgio Barrozo (contrabaixo) e André Tandeta (bateria), músicos experientes na linguagem da bossa nova e da música popular brasileira, e sem se cercar de convidados especiais, constrói um repertório onde os temas clássicos se aproximam de pérolas pouco gravadas como Mojave (num clima “afro-californiano”), Tema de Amor de Gabriela (inicialmente gravada por Tom e Gal Costa para o filme Gabriela de 1983) e Look to the Sky (uma belíssima melodia instrumental do final dos anos 60, que viria a ganhar uma letra 30 anos depois na voz de Leny Andrade). Tudo soando de forma original e vibrante ao mesmo tempo.
A guitarra oriunda do jazz e da MPB do argentino genuinamente brasileiro Victor Biglione devolve agora, via instrumento símbolo dos EUA, a influência captada por Roberto Menescal no início da Bossa Nova. “Uma Guitarra no Tom” foge totalmente do lugar comum dentro do repertório jobim e mostra como fala a guitarra brasileira 50 anos depois.
Oficina G3 - Incondicional
A dificuldade nesta intro, é ao mudar a posição das mãos na hora de fazer os harmônicos presentes no riff. E nem pense em não tocá-los, já que quase toda a graça deste trecho está na sonoridade não-convencional. Mãos à obra!!!
Peter Frampton - Breaking All The Rules
Peter Frampton foi o principal divulgador do nosso instrumento e também do dispositivo intrigante chamado Talk-box. A música que está no nosso post de hoje já foi tema de comercial de cigarros e é um clássico com ótimo riff e levada muito agradável. Dá pra viajar fácil ouvindo a melodia contagiante e. Aí vai um vídeo com cenas muito boas e a transcrição.
Dio - Born on The Sun
Este disco foi o segundo que ouvi de Ronnie James Dio e, embora seja muito diferente do Holy Diver (o primeiro que conheci) curti demais as músicas. Todas elas!
O Holy Diver tem um estilo bem Hard, enquanto neste disco de 1990 podemos ouvir riffs mais elaborados, timbres de guitarra mais pesados e muitas mudanças de andamento em cada música. Neste clima mais trabalhado, Born on The Sun se encaixa como um belo exemplo de riff não convencional que soa muito bem. As músicas definitivamente passam longe de licks convencionais. Vale muito a pena!
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Queen – Bohemian Rhapsody - Pt. 2
Bohemian Rhapsody é uma maratona musical repleta de climas e momentos épicos. Este trecho é o riff que marca a volta da música ao seu “normal”, após alguns minutos em clima de ópera. Brian May construiu um riff simples, melódico e altamente empolgante que ficou muito bem representado por Mike Myers (muito antes de ser Austin Powers) e seus amigos na melhor cena de Wayne’s World 2!
A parte técnica deste trecho é bem simples e irá exigir um pouco apenas dos guitarristas que estão começando, já que a melodia tem um ritmo marcante e enérgico. Então, treine bastante para tocar com a pegada que a música merece. Aliás, o solo de Bohemian Rhapsody já foi publicado aqui no blog!
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Metallica – All Nightmare Long
Falei deste disco no último post - Meus Próprios Meios, do Oficina G3 – e vim postar um riff dele. All Nightmare Long é a quinta faixa do aclamado Death Magnetic, disco que colocou o Metallica de volta aos eixos e apagou de uma vez por todas a tenebrosa lembrança que tínhamos de St. Anger.
O trecho é um dedilhado bem simples, que utiliza um recurso muito comum: afinação “Drop D”, onde apenas a 6ª corda é afinada um tom abaixo do original (descendo de E para D). Hetfield utiliza um timbre bem limpo e encorpado, portanto, para soar como a gravação original, procure ter captadores duplos.
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Oficina G3 – Meus Próprios Meios
É isso mesmo! Quem é vivo sempre aparece. E por isso, após um looongo período sem postar, resolvi gastar meu tempo por aqui novamente. E para retornar, um senhor (hehehe) riff de guitarra de um dos maiores mestres do instrumento no Brasil: Juninho Afram!
Antes de falar do exemplo, preciso falar do disco Depois da Guerra, e posso fazê-lo com apenas uma palavra: INACREDITÁVEL! Se você ainda não ouviu dê seus pulos, pois está perdendo o melhor disco de rock pesado do ano passado. Digo a você que nem o novo disco do Metallica me animou tanto quanto o Depois da Guerra. Riffs musculosos, bateria desenfreada, baixo pulsante e um vocal poderoso fizeram deste trabalho uma obra-de-arte.
Agora vamos à faixa título deste post: Meus Próprios meios começa emendando um riff pesadíssimo iniciado na faixa anterior (uma vinheta, recurso usado também no trabalho anterior, Além do Que os Olhos Podem Ver) e que nos leva ao vocal de Mauro Henrique. O exemplo não tem nada de mais em termos de arranjo, mas vai cobrar de você uma boa dose de palhetadas alternadas. Note que a afinação da guitarra não é a clássica EADGBE, mas CFA#D#GC.
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